Ada Lovelace

Ada Lovelace


Ada Byron King, a condessa de Lovelace, foi uma das poucas mulheres a figurar na história do processamento de dados. Nasceu em Londres, no dia 10 de Dezembro de 1815. O seu nome de batismo foi Augusta Ada King, Lady Lovelace para a posteridade. O seu pai era Lord Byron, um poeta muito famoso, e a sua mãe era Anne Isabelle Milbanke, da qual adquiriu o amor pela Matemática.

O seu pai deixou a sua mãe um mês após o seu nascimento e deixou Inglaterra quatro meses depois, morrendo em 1823 na Grécia, sem nunca ter visto a filha. Herdeira de grande fortuna, a sua mãe não queria que Ada fosse poeta como o pai e procurou dar-lhe uma educação em matemática e música. Transitando com a mãe pela nobreza intelectual londrina, foi levada por Mary Somerville, uma tradutora de trabalhos científicos em Cambridge, para conhecer (1833) Charles Babbage, professor de matemática em Cambridge, conhecido como o inventor da Difference Engine, uma máquina de calcular que operava com elementos finitos.

     Máquina de Charles Babbage, que recebeu o primeiro algoritmo da história, escrito por Ada.

Ada foi educada como muitos aristocratas da altura, através de tutores pessoais. Manifestou desde logo uma enorme aptidão para a Matemática. Os seus estudos mais avançados foram feitos sob a supervisão de De Morgan. 

Ela utilizou os seus conhecimentos matemáticos para criar programas para a máquina de Babbage, tornando-se a primeira programadora de computador do mundo. Inventou o conceito de subrotina: uma sequência de instruções que pode ser usada várias vezes em diferentes contextos. Ela descobriu o valor das repetições - os laços (loops): deveria haver uma instrução que retornasse a leitora de cartões a um cartão específico, de modo a que a sequência pudesse ter a sua execução repetida. Ela sonhava com o desvio condicional: a leitora de cartões desviaria para outro cartão "se" alguma condição fosse satisfeita.

Nos anos 70, a linguagem ADA foi desenvolvida e batizada em homenagem a Ada Lovelace. É baseada em PASCAL, sendo uma linguagem desenhada para ser legível e facilmente mantida. Infelizmente, esta brilhante cientista morreu de cancro, no dia 27 de novembro de 1852, com apenas 37 de idade, e foi enterrada ao lado do pai que ela nunca conheceu.

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